quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Diz-me o que lês que eu digo o que te andam a pôr no cérebro


Ainda sobre a minha universidade e sobre livros. Neste mês a livraria da Universidade Católica (sim Católica porque pertence à Igreja Católica) tem na montra um livro de Hans Kung e logo abaixo o livro do Papa Bento XVI, é legitimo perguntar quem é o decorador da vitrine? E quando é que dão os 10% de desconte para o "Código da Vinci"?

Eis a pergunta...

Aconteceu a uma colega minha do mestrado, roubaram-lhe na biblioteca da Universidade o livro "O Tratado da Politica" de Aristóteles, agora pergunto: Será que o ladrão depois de ler e reparar nas questões éticas levantadas pelo filosofo irá devolve o que roubou?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Publicidade a mim mesma: JMJ MADRID 2011


O artigo versão internet é mais pequeno que a versão de papel, e que o original, mas cá vai:
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DIZ JOVEM TERCEIRENSE Jornadas da Juventude são experiência "brutal"

Publicado na Quarta-Feira, dia 21 de Setembro de 2011, em Actualidade
Quando em 1985 o Papa João Paulo II criou as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), um encontro de católicos, especialmente dedicado aos jovens, numa altura que em a Igreja Católica se dizia estar a viver “uma crise”, estaria longe de imaginar que estava a idealizar o maior encontro de pessoas do mundo, que, em 1995, nas Filipinas, chegou aos quatro milhões de peregrinos.

Numa intervenção em Buenos Aires, durante as JMJ de 1987, o Santo Padre declarou “repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja.".

Essas palavras, e a atitude de João Paulo II em combater a sua debilidade física com uma força espiritual gigantesca, levaram a jovem angrense Margarida Benedita a questionar-se como é que o Papa conseguia “com uma mensagem antiga, ou melhor, milenar, mover o mundo”.

A curiosidade levou-a a procurar saber mais sobre esta personalidade ímpar e o que descobriu impressionou-a tanto que “se converteu a uma vida católica” e, nesse mesmo ano, pegou numa mochila e foi até Colónia, Alemanha, para as JMJ, que marcaram a estreia do Papa Bento XVI neste evento, experiência que repetiu este ano em Madrid.

“ Não sabia de nenhum grupo dos Açores, penso que a nossa diocese não estava organizada, fui com um grupo de Viana do Castelo, não conhecendo quase ninguém mas fiz rapidamente grandes amizades, tínhamos os mesmos objectivos” recorda.

Dos dias passados na Alemanha guarda na memória a diversidade multicultural e a constatação que ali se vivia a realização prática da mensagem universal da Igreja. Destaca igualmente a figura de Bento VXI, recentemente eleito Papa, e que tantas dúvidas levantava aos meios de comunicação social.

“Na verdade, ele foi acolhido na sua terra natal, na Alemanha moderna, com um enorme amor e carinho de parte dos jovens”.

Classificando a experiência em Colónia como “brutal”, a ideia de voltar a umas JMJ passou a ser inquestionável, mas o facto da edição seguinte ter sido na longínqua Austrália fez com que esse projecto ficasse guardado para a capital espanhola.

Desta vez, Margarida Benedita foi integrada num grupo universitário, o Clube Darca de Lisboa, cidade onde está a concluir o mestrado.

Partiu com “expectativas altas”, por dois motivos, o facto de já ter experimentado o que eram as JMJ e depois, porque, graças às redes sociais “criou-se uma grande esperança sobre o encontro”, mas o que viveu Madrid “superou” essa já elevada fasquia com que partiu.

“O ambiente que se viveu foi intenso, de enorme alegria. As JMJ são uma situação tão peculiar, que trazem enormes dificuldades à organização, não só de segurança, mas os lugares para dormirmos, para comermos, casas de banhos etc. Notou-se que Espanha estava preparada, apesar destes jovens serem diferentes de outros aglomerados de pessoas, como um policia espanhol nos disse, "Tudo boa gente ", por principio são pessoas calmas, obedecem e sempre com uma enorme alegria, isso é visível pela simpatia que nos receberam, pela forma prestável que os empregados dos restaurantes nos atendiam, no metro, na rua, os bombeiros que nos atiravam com água”.

Apesar do destaque que teve na comunicação social os protestos levados a cabo por organizações espanholas contra este evento, Margarida Benedita realça que, na sua maioria, os madrilenos receberam de braços abertos os dois milhões de visitantes, destacando que, mesmo do ponto de vista económico, as JMJ foram benéficas, permitindo uma receita de 160 milhões de euros para a economia local.

Vocações e luta pela fé

“Veterana” de duas JMJ, quando questiona sobre os momentos mais marcantes que viveu, diz que “todos”, acabando por eleger três situações.

Em primeiro lugar, as vocações, raparigas e rapazes “que não tiveram medo de deixar o espaço confortável, consumista e egoísta que viciou a sociedade, e com enorme coragem, estes religiosos, celibatários, consagrados, missionários, padres apresentavam-se sempre de hábito ou batina, e isso em pleno verão, um exemplo para muitos padres e frades portugueses que parecem terem vergonha de mostrarem que vivem uma vida apaixonada por Jesus”.

Destaca também as centenas de jovens vindos de países “em que não existe liberdade religiosa”. Dos contactos mantidos com os grupos destes locais retirou exemplos como o dos chineses “que quando voltaram ao seu país foraminterrogados e se calhar até mesmo castigados por terem vindo, e como esses jovens vivem a fé de uma coerência, porque realmente para eles serem católicos, irem há missa ao domingo é uma verdadeira luta”.

Por fim, elogia a maneira como se tratava com respeito Jesus Consagrado na Eucaristia, a adoração e a palavra do Papa.

“Porque éramos 2 milhões de jovens, em constante barulho, aplausos, gritos e cânticos a toda a hora, mas quando era próprio, por exemplo nos momentos de oração, de adoração, para ouvir o Papa, a multidão de 2 milhões fazia um silêncio impressionante. É uma demonstração que não somos simples jovens histéricos a gritar pelo Papa, porque sim, há uma razão, os jovens que vão ás JMJ mostraram muitas vezes essa razão, essa profundidade que tem na sua vida!”

“Fora de moda”

Assumidamente católica, Margarida Benedita considera que, nos dias que correm, “ser Católico não está na moda”, mas rejeita a ideia que a Igreja esteja a atravessar um período de dificuldades, defendendo que a instituição deve manter-se fiel aos seus princípios, não podendo “ceder na verdade e facilitar para agradar às pessoas”.

“A felicidade não é facilidade, até pelo contrário, é luta. Como o Papa nos pediu em Portugal, a nossa vida tem de ser um lugar de beleza!”

A nível pessoal, diz que a sua fé não depende deste tipo de eventos, mas que celebrações como esta e o contacto que teve com o Papa a ajudam “muito na relação com Deus”.

As JMJ regressam em 2013, no Brasil. Margarida diz-se feliz pelo facto das próximas Jornadas serem “em língua português e num país com tradição de saber receber bem o Papa”, e alimenta a esperança de, mais uma vez pegar na mochila “com o Evangelho para ler no caminho e o terço e vou, seria uma grande aventura".

Porque dia 21 de Setembro é dia de São Mateus


Quem eu?!?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

JMJ Rio Janeiro 2013


Já têm site: AQUI
E lema, podem levar à Oração : “Ide e fazei discípulos de todos os povos”, Evangelho segundo S. Mateus.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Porque ontem foi o dia 14 de Setembro:

"Nós Vos adoramos e bendizemos, Senhor Jesus Cristo, que pela vossa Santa Cruz remistes o mundo"

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MODA: As cores deste verão'11

Amarelo com vermelho e um pouco de laranja:

Branco com azul:

Verde escuro com um verde alface:

Branco:

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Prémio Nobel da literatura escreveu sobre as JMJ Madrid 2011


O artigo chama-se:

La fiesta y la cruzada

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PIEDRA DE TOQUE. Creyentes y no creyentes debemos alegrarnos del éxito de la visita del Papa a Madrid. Mientras no tome el poder político la religión no solo es lícita, sino indispensable en una sociedad democrática

MARIO VARGAS LLOSA 28/08/2011


Bonito espectáculo el de Madrid invadido por cientos de miles de jóvenes procedentes de los cinco continentes para asistir a la Jornada Mundial de la Juventud que presidió Benedicto XVI y que convirtió a la capital española por varios días en una multitudinaria Torre de Babel. Todas las razas, lenguas, culturas, tradiciones, se mezclaban en una gigantesca fiesta de muchachas y muchachos adolescentes, estudiantes, jóvenes profesionales venidos de todos los rincones del mundo a cantar, bailar, rezar y proclamar su adhesión a la Iglesia católica y su "adicción" al Papa ("Somos adictos a Benedicto" fue uno de los estribillos más coreados).
Salvo el millar de personas que, en el aeródromo de Cuatro Vientos, sufrieron desmayos por culpa del despiadado calor y debieron ser atendidas, no hubo accidentes ni mayores problemas. Todo transcurrió en paz, alegría y convivencia simpática. Los madrileños tomaron con espíritu deportivo las molestias que causaron las gigantescas concentraciones que paralizaron Cibeles, la Gran Vía, Alcalá, la Puerta del Sol, la Plaza de España y la Plaza de Oriente, y las pequeñas manifestaciones de laicos, anarquistas, ateos y católicos insumisos contra el Papa provocaron incidentes menores, aunque algunos grotescos, como el grupo de energúmenos al que se vio arrojando condones a unas niñas que, animadas por lo que Rubén Darío llamaba "un blanco horror de Belcebú", rezaban el rosario con los ojos cerrados.
Hay dos lecturas posibles de este acontecimiento, que EL PAÍS ha llamado "la mayor concentración de católicos en la historia de España". La primera ve en él un festival más de superficie que de entraña religiosa, en el que jóvenes de medio mundo han aprovechado la ocasión para viajar, hacer turismo, divertirse, conocer gente, vivir alguna aventura, la experiencia intensa pero pasajera de unas vacaciones de verano. La segunda la interpreta como un rotundo mentís a las predicciones de una retracción del catolicismo en el mundo de hoy, la prueba de que la Iglesia de Cristo mantiene su pujanza y su vitalidad, de que la nave de San Pedro sortea sin peligro las tempestades que quisieran hundirla.
Una de estas tempestades tiene como escenario a España, donde Roma y el gobierno de Rodríguez Zapatero han tenido varios encontrones en los últimos años y mantienen una tensa relación. Por eso, no es casual que Benedicto XVI haya venido ya varias veces a este país, y dos de ellas durante su pontificado. Porque resulta que la "católica España" ya no lo es tanto como lo era. Las estadísticas son bastante explícitas. En julio del año pasado, un 80% de los españoles se declaraba católico; un año después, solo 70%. Entre los jóvenes, 51% dicen serlo, pero solo 12% aseguran practicar su religión de manera consecuente, en tanto que el resto lo hace solo de manera esporádica y social (bodas, bautizos, etcétera). Las críticas de los jóvenes creyentes -practicantes o no- a la Iglesia se centran, sobre todo, en la oposición de ésta al uso de anticonceptivos y a la píldora del día siguiente, a la ordenación de mujeres, al aborto, al homosexualismo.
Mi impresión es que estas cifras no han sido manipuladas, que ellas reflejan una realidad que, porcentajes más o menos, desborda lo español y es indicativo de lo que pasa también con el catolicismo en el resto del mundo. Ahora bien, desde mi punto de vista esta paulatina declinación del número de fieles de la Iglesia católica, en vez de ser un síntoma de su inevitable ruina y extinción es, más bien, fermento de la vitalidad y energía que lo que queda de ella -decenas de millones de personas- ha venido mostrando, sobre todo bajo los pontificados de Juan Pablo II y de Benedicto XVI.
Es difícil imaginar dos personalidades más distintas que las de los dos últimos Papas. El anterior era un líder carismático, un agitador de multitudes, un extraordinario orador, un pontífice en el que la emoción, la pasión, los sentimientos prevalecían sobre la pura razón. El actual es un hombre de ideas, un intelectual, alguien cuyo entorno natural son la biblioteca, el aula universitaria, el salón de conferencias. Su timidez ante las muchedumbres aflora de modo invencible en esa manera casi avergonzada y como disculpándose que tiene de dirigirse a las masas. Pero esa fragilidad es engañosa pues se trata probablemente del Papa más culto e inteligente que haya tenido la Iglesia en mucho tiempo, uno de los raros pontífices cuyas encíclicas o libros un agnóstico como yo puede leer sin bostezar (su breve autobiografía es hechicera y sus dos volúmenes sobre Jesús más que sugerentes). Su trayectoria es bastante curiosa. Fue, en su juventud, un partidario de la modernización de la Iglesia y colaboró con el reformista Concilio Vaticano II convocado por Juan XXIII.
Pero, luego, se movió hacia las posiciones conservadoras de Juan Pablo II, en las que ha perseverado hasta hoy. Probablemente, la razón de ello sea la sospecha o convicción de que, si continuaba haciendo las concesiones que le pedían los fieles, pastores y teólogos progresistas, la Iglesia terminaría por desintegrarse desde adentro, por convertirse en una comunidad caótica, desbrujulada, a causa de las luchas intestinas y las querellas sectarias. El sueño de los católicos progresistas de hacer de la Iglesia una institución democrática es eso, nada más: un sueño. Ninguna iglesia podría serlo sin renunciar a sí misma y desaparecer. En todo caso, prescindiendo del contexto teológico, atendiendo únicamente a su dimensión social y política, la verdad es que, aunque pierda fieles y se encoja, el catolicismo está hoy día más unido, activo y beligerante que en los años en que parecía a punto de desgarrarse y dividirse por las luchas ideológicas internas.
¿Es esto bueno o malo para la cultura de la libertad? Mientras el Estado sea laico y mantenga su independencia frente a todas las iglesias, a las que, claro está, debe respetar y permitir que actúen libremente, es bueno, porque una sociedad democrática no puede combatir eficazmente a sus enemigos -empezando por la corrupción- si sus instituciones no están firmemente respaldadas por valores éticos, si una rica vida espiritual no florece en su seno como un antídoto permanente a las fuerzas destructivas, disociadoras y anárquicas que suelen guiar la conducta individual cuando el ser humano se siente libre de toda responsabilidad.
Durante mucho tiempo se creyó que con el avance de los conocimientos y de la cultura democrática, la religión, esa forma elevada de superstición, se iría deshaciendo, y que la ciencia y la cultura la sustituirían con creces. Ahora sabemos que esa era otra superstición que la realidad ha ido haciendo trizas. Y sabemos, también, que aquella función que los librepensadores decimonónicos, con tanta generosidad como ingenuidad, atribuían a la cultura, esta es incapaz de cumplirla, sobre todo ahora. Porque, en nuestro tiempo, la cultura ha dejado de ser esa respuesta seria y profunda a las grandes preguntas del ser humano sobre la vida, la muerte, el destino, la historia, que intentó ser en el pasado, y se ha transformado, de un lado, en un divertimento ligero y sin consecuencias, y, en otro, en una cábala de especialistas incomprensibles y arrogantes, confinados en fortines de jerga y jerigonza y a años luz del común de los mortales.
La cultura no ha podido reemplazar a la religión ni podrá hacerlo, salvo para pequeñas minorías, marginales al gran público. La mayoría de seres humanos solo encuentra aquellas respuestas, o, por lo menos, la sensación de que existe un orden superior del que forma parte y que da sentido y sosiego a su existencia, a través de una trascendencia que ni la filosofía, ni la literatura, ni la ciencia, han conseguido justificar racionalmente. Y, por más que tantos brillantísimos intelectuales traten de convencernos de que el ateísmo es la única consecuencia lógica y racional del conocimiento y la experiencia acumuladas por la historia de la civilización, la idea de la extinción definitiva seguirá siendo intolerable para el ser humano común y corriente, que seguirá encontrando en la fe aquella esperanza de una supervivencia más allá de la muerte a la que nunca ha podido renunciar. Mientras no tome el poder político y este sepa preservar su independencia y neutralidad frente a ella, la religión no sólo es lícita, sino indispensable en una sociedad democrática.
Creyentes y no creyentes debemos alegrarnos por eso de lo ocurrido en Madrid en estos días en que Dios parecía existir, el catolicismo ser la religión única y verdadera, y todos como buenos chicos marchábamos de la mano del Santo Padre hacia el reino de los cielos.
* "El País". 28 de VIII. 2011

Eis a diferença: JMJ Madrid


Quem tem medo de um pontinho anti-democrático com pouco apreço pela liberdade? Não são os jovens católicos de certeza.