Meu amigo…
No meio da correria habitual, parei o relógio, que me deitou um daqueles olhares de lado, como quem não gosta que o governem, e ajoelhei.
Este tempo, que é sagrado porque emprestado, é para ti.
É quase dia de Natal e tenho (porque assim o coração me obriga) de te dizer que és importante.No meio da correria habitual, parei o relógio, que me deitou um daqueles olhares de lado, como quem não gosta que o governem, e ajoelhei.
Este tempo, que é sagrado porque emprestado, é para ti.
És importante para mim (e obrigada pela tua contribuição na obra que eu sou, não te sabia pedreiro!) e com certeza para muitos outros amigos que só não te dizem que gostam de ti por vergonha (que é piroso, dizem. Sim, sou pirosa!). Mas isso é o menos.
Há muitos muitos anos atrás, Alguém (louco como nunca houve outro igual…) decidiu fazer um presépio.
E preparou tudo com muito carinho. Cada pedra, cada floco de neve, cada personagem. As do capítulo presente, as do epílogo, as do prólogo… Todas!...
Nenhum pormenor foi deixado perdido.
E tu, caro amigo, ainda que não tenhas estudado as tuas falas (que tu próprio escreves), também fazes parte da história. Desta História humana que é a melhor novela alguma vez vista (e a concorrência é grande!)… Também há traições, ciúmes, invejas, pais que matam filhos e filhos que matam pais... Há personagens que parecem fora do baralho, por serem demasiado cruéis ou demasiado luminosas…
Mas a história não pára… Tem de chegar ao fim! E não queres estar lá para o aplauso final, quando subirmos todos ao palco para fazer a vénia?
Caro amigo, se tens valor?! Mas todo o valor!!! Não acreditarias se te contasse este segredo: é que sabes, foi para ti que esta história foi feita, a pensar em ti!Nenhum pormenor foi deixado perdido.
E tu, caro amigo, ainda que não tenhas estudado as tuas falas (que tu próprio escreves), também fazes parte da história. Desta História humana que é a melhor novela alguma vez vista (e a concorrência é grande!)… Também há traições, ciúmes, invejas, pais que matam filhos e filhos que matam pais... Há personagens que parecem fora do baralho, por serem demasiado cruéis ou demasiado luminosas…
Mas a história não pára… Tem de chegar ao fim! E não queres estar lá para o aplauso final, quando subirmos todos ao palco para fazer a vénia?
Não, não és a personagem principal, mas és um dos protagonistas e co-autor...
Não fiques ciumento, porque a principal é um bebezinho.
Esse tal que viveu no presépio uns tempos. E que foi morto. E que está vivo. E que é Deus. De sobrenome Jesus.
Se és importante?! Digo-te de outra forma: ainda que só existisses tu, toda a história teria sido escrita e haveria Natal igualmente!...
E eu, meu amigo, com o calor da lareira nos pés gelados, o cheirinho a rabanadas e a música da época, coloco-te a meu lado no presépio cá de casa... Podes ser aquele menino que vence o frio da noite para chegar à gruta iluminada. E eu serei a ovelhinha fiel que nunca o larga.
Viste como Maria sorriu, S. José aprovou e até Jesus parou de chorar?
Se és importante?! Digo-te de outra forma: ainda que só existisses tu, toda a história teria sido escrita e haveria Natal igualmente!...
E eu, meu amigo, com o calor da lareira nos pés gelados, o cheirinho a rabanadas e a música da época, coloco-te a meu lado no presépio cá de casa... Podes ser aquele menino que vence o frio da noite para chegar à gruta iluminada. E eu serei a ovelhinha fiel que nunca o larga.
Viste como Maria sorriu, S. José aprovou e até Jesus parou de chorar?
Natal 2009
A toda a família, amigos e amigas, companheiros de voo e Lda, com os votos de um Natal muito feliz!
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O texto é da minha amiga Cátia Almeida, mas sinto muito em dizer-te isto, a ovelhinha sou eu.....
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O texto é da minha amiga Cátia Almeida, mas sinto muito em dizer-te isto, a ovelhinha sou eu.....
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