Ontem, tinha combinado com um grupo de amigos sair para uma festa, mas com aquele tempo em Lisboa, o disparate de chuva, que normalmente os continentais adjectivam tipicamente os Açores, fiquei em casa. Talvez, ao estilo do efeito borboleta e da teoria do caos, tenha perdido a oportunidade para conhecer o homem da minha vida (rico e inteligente), mas a minha falta de anti-corpos falou mais alto. Como não podia abrir a TV (senão ainda podia ver o Menezes) fui para o meu quarto ler. Por acaso, ou não, saquei o meu livro "Da Democracia na América" e apaixonei-me, ora nem mais, pelo Tocqueville, pela Democracia e pela América.
Esta obra é sem dúvida essencial para quem quer conhecer a democracia, e assim compreende a sua génese e a sua necessidade inevitável. Tocqueville demonstra um mundo a qual o ocidente devia orgulhar-se. Deu-me vontade de descobrir a América, um pouco ao estilo deste autor, mas tenho medo de uma desilusão, talvez o mais provável é deixar-me encantar.
"Gostaria de lhe chamar 'disposição toquevilliana'. Raymond Aron descrevia-a como uma atitude de moderação e equilíbrio, e de fundamental compromisso com a liberdade e com a sociedade civil." João Carlos Espada
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