quarta-feira, 18 de junho de 2008

EGO SUM PANIS VIVUS QUI DE CAELO DESCENDI Evangelium Secundum Ioannem


Na segunda-feira, dia 16 de Junho, fiz uma daquelas noitadas de véspera de exame, deitar tarde e acordar cedo, estava a estudar Pensamento Político Português, mais precisamente o Direito Natural, o Liberalismo à Inglesa e John Lock, tenho de confessar que também li sobre os jacobinos.
Foi às 7 da manhã, com um café na mão que vejo em nota de rodapé no telejornal "Bom Dia Portugal" da RTP 1 "Bento XVI restaura a comunhão de joelhos ", quando uma pessoa lê isto pensa que o Sumo Pontífice obriga a todas as Igrejas a assumir esta postura, que não deixa de ser boa, então se for um não Católico lê e tira aquelas interpretações que estão na moda, como o Papa Bento XVI está numa conspiração mais a Fraternidade Sacerdotal de São Pio X para afastar-nos do Vaticano II, está a querer de novo a missa em latim, com base no ritual tridentino e já agora também tem uns sapatos muito fixes da Prada, que não devia ter. Isto irrita-me, na verdade é um cliché de conversa de quem não gosta e faz da sua existência uma criticar à Igreja, sem a conhece-la verdadeiramente.
Sua Santidade o Papa Bento XVI foi um dos homens do Vaticano II, só alguém que não compreenda o acto da comunhão, sentimento que é intrínseco a qualquer Católico, pode acusar o Papa de um reaccionário. Ajoelhar é uma acto que devemos guardar só para Deus, por isso é que o é tão belo e poderoso.
"Um sinal convincente da eficácia que a catequese eucarística tem sobre os fiéis é seguramente o crescimento neles do sentido do mistério de Deus presente entre nós; podemos verificá-lo através de específicas manifestações de reverência à Eucaristia, nas quais o percurso mistagógico deve introduzir os fiéis. Penso, em geral, na importância dos gestos e posições, como, por exemplo, ajoelhar-se durante os momentos salientes da Oração Eucarística. Embora adaptando-se à legítima variedade de sinais que tem lugar no contexto das diferentes culturas, cada um viva e exprima a consciência de encontrar-se, em cada celebração, diante da majestade infinita de Deus, que chega até nós humildemente nos sinais sacramentais."
Ouvi isto ontem - É preciso é de não ter medo!

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