Portugueses, espanhóis e franceses, afinal de contas, não são assim tão diferentes! O jornal Expresso solicitou que responsáveis pelas Sociedades Francesa e Espanhola de Matemática analisassem o exame de Matemática d0 9º ano (português) para se perceber se há ou não fundamento para a polémica gerada em torno do, suposto, facilitismo da referida prova. Para os franceses, na pessoa de Daniel Duverney, a opinião geral é que o exame é de facto fácil mas não muito divergente do que acontece em França, esta opinião também é partilhada por Raquel Mallavibarrena,responsável espanhola pelas contas lá do sítio. Ambos, França e Espanha, admitem enfrentarem a mesma situação apontando como causa provável diversos factores sócio-económicos que têm influenciado a prestação dos alunos o que, por sua vez, "força" a descida dos níveis de exigência. Para mim é bem mais realista, não menosprezando a importância da anterior, a afirmação seguinte: "em França, a própria legislação dos exames fixa a priori uma taxa ideal de sucesso de 85% e 80% nas provas do básico e secundário. O mesmo acontece em outros países, incluindo Portugal, ainda que de forma mais ou menos assumida, assegura o especialista francês. Os governos preocupam-se mais em controlar as taxas de sucesso, as reprovações e os fluxos de alunos dentro do sistema do que com o nível de formação. Até porque 'os chumbos saem caro'". Por cá o Ministério da Educação "garante que não existem metas de sucesso previamente estabelecidas para os exames e rejeita qualquer intervenção do poder político no processo. Quanto ao grau de dificuldade das provas, o Gabinete de Avaliação Educacional esclarece que este é definido de forma a que 'os alunos com as competências básicas requeridas sejam aprovados'". (Só não sabia serem tão básicas) Boa!! Se os alunos não sabem as respostas, não se preocupem, o amigo Estado dá!! Por favor! Portugal procurou sempre fora de fronteiras o molde ideal e uma vez encontrado, toca a copiar!!Desta vez nem a Europa nos vale!Pois bem meus amigos deixem-se de tretas! Ponham de parte os bons exemplos europeus e comecem a olhar mais atentamente para as barbaridades que têm sido feitas à Educação Nacional e questionem-se seriamente quanto aos malefícios futuros que toda esta gente "educada" vai provocar, ainda que inadvertidamente, ao nosso pequeno rectângulo!Bons estudos! :)
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Tudo farinha do mesmo saco
Portugueses, espanhóis e franceses, afinal de contas, não são assim tão diferentes! O jornal Expresso solicitou que responsáveis pelas Sociedades Francesa e Espanhola de Matemática analisassem o exame de Matemática d0 9º ano (português) para se perceber se há ou não fundamento para a polémica gerada em torno do, suposto, facilitismo da referida prova. Para os franceses, na pessoa de Daniel Duverney, a opinião geral é que o exame é de facto fácil mas não muito divergente do que acontece em França, esta opinião também é partilhada por Raquel Mallavibarrena,responsável espanhola pelas contas lá do sítio. Ambos, França e Espanha, admitem enfrentarem a mesma situação apontando como causa provável diversos factores sócio-económicos que têm influenciado a prestação dos alunos o que, por sua vez, "força" a descida dos níveis de exigência. Para mim é bem mais realista, não menosprezando a importância da anterior, a afirmação seguinte: "em França, a própria legislação dos exames fixa a priori uma taxa ideal de sucesso de 85% e 80% nas provas do básico e secundário. O mesmo acontece em outros países, incluindo Portugal, ainda que de forma mais ou menos assumida, assegura o especialista francês. Os governos preocupam-se mais em controlar as taxas de sucesso, as reprovações e os fluxos de alunos dentro do sistema do que com o nível de formação. Até porque 'os chumbos saem caro'". Por cá o Ministério da Educação "garante que não existem metas de sucesso previamente estabelecidas para os exames e rejeita qualquer intervenção do poder político no processo. Quanto ao grau de dificuldade das provas, o Gabinete de Avaliação Educacional esclarece que este é definido de forma a que 'os alunos com as competências básicas requeridas sejam aprovados'". (Só não sabia serem tão básicas) Boa!! Se os alunos não sabem as respostas, não se preocupem, o amigo Estado dá!! Por favor! Portugal procurou sempre fora de fronteiras o molde ideal e uma vez encontrado, toca a copiar!!Desta vez nem a Europa nos vale!Pois bem meus amigos deixem-se de tretas! Ponham de parte os bons exemplos europeus e comecem a olhar mais atentamente para as barbaridades que têm sido feitas à Educação Nacional e questionem-se seriamente quanto aos malefícios futuros que toda esta gente "educada" vai provocar, ainda que inadvertidamente, ao nosso pequeno rectângulo!Bons estudos! :)
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1 comentário:
uma vergonha, sem duvida que a educação e a formação são sectores a precisar de uma mudança urgente, havemos de chegar lá..... ;)
Nem imaginas o q tenho de estudar .... obrg
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