terça-feira, 17 de novembro de 2009

Referendo do "casamento" de pessoas do mesmo sexo


Para mim, como podem já ter reparado, o casamento é uma coisa séria, a sua estrutura é essencial para manter a sociedade. Na verdade ela é mais que essencial, porque o casamento é o núcleo da própria sociedade.
A questão é que muitos advogam que o casamento homossexual não pode ser referendado porque é fracturante e por incrível que pareça, deixar questões fracturantes serem discutidas, debatidas pelo povo é sinonimo de autoritarismo. Sim, um dos instrumentos mais importantes da democracia, o referende, é totalitário.
Mas esse mesmo grupo que advogam a ideia acima transcrita, não hesitou nem um segundo a referendar a questão mais fracturante de todas, a da vida no dia 11 de Fevereiro de 2007, com o referendo do Aborto, ou politicamente correcto interrupção voluntária da gravidez.
Tal como o referendo ao Tratado de Lisboa, o PS vai fazer um dos seus malabarismo para fugir da nossa opinião, porque é fracturante.

1 comentário:

Anónimo disse...

Cara blogger
Informo que o aborto era uma questão de restrição de direitos, e um direito muito importante: direito à vida! Se houver referendo para eutánásia, muito bem!
Agora para o casamento...Todos têm direito de acesso às mesmas oportunidades e protecção, e se não querem chamar casamento e sim "bóbi" como diz o outro, distinguido aliás com o prémio arco-iris, que o façam, mas também que o façam para quem casa e não constitui familia. Mais o nosso estado é laico, e tem como alicerce o principio da igualdade e não discriminação, e no campo do direito o casamento entre pessoas do mesmo sexo enquanto contrato é tão admissivel como o casamento entre pessoas de sexo diferente e não procriam. Percebo obviamente o não ao casamento entre pessoas no mesmo sexo em termos de direito canónico, mas em falando em direito civil...meus senhores...