sexta-feira, 29 de agosto de 2008

As Jotas

" A questão de saber se há ou não vantagem em entrar para uma juventude partidária, continua a dividir muitos pensadores. Segundo os últimos dados, não é aconselhável ser presidente ou ter um cargo de muito destaque numa juventude partidária. Os jovens políticos que se tornam funcionários dos partidos ficam prisioneiros das lideranças, e como não tiveram tempo para criar carreira nem notoriedade fora do partido, ficam paralisados, tornam-se sabujos e têm muita dificuldade em dar o pulo para o grande poder. Ficarão sempre a jogar na segunda divisão. Ser profissional da política desde muito jovem pode significar pôr um fim prematuro aos sonhos de uma grande carreira. Entenda porquê:

1. A população vai começar a dizer de si coisas como: "Aquele deve ser fresco deve, tão novo e já anda naquela vida!";

2.Geralmente não conseguem acabar os cursos superiores (ou só muito tardiamente), porque desde muito cedo são chamados a cargos inferiores de muito trabalho, aquele que os dirigentes mais velhos não querem fazer. Estes jotas já são conhecidos como os ucranianos do "aparelho";

3. As jotas têm sempre lugares elegíveis nas listas de deputados. Devido a isso, os presidentes das jotas dos principais partidos, tornam-se deputados cedo de mais, expõem-se excessivamente devido ao cargo e a sua imagem rapidamente se queima. O seu estatuto de jovens, obriga-os a propostas fracturantes. Os outros deputados podem a qualquer momento aparecer como uma lufada de ar fresco, tornando-se alternativas. E no entanto até podem ter estado anos no parlamento sem nenhum português ter dado por eles;

4. Você fica velho rapidamente. Como apareceu muito cedo, as pessoas vão atribuir-lhe sempre mais quinze a vinte anos do que os que você realmente tem."

Por José de Pina - Nascido para mandar

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

mORDILLO


sEMPé


rOBERT cAPA - phOTOS

Chartres, France, August 18, 1944

qUINO


Planeamento diário

Quinta-feira, 14 de Agosto de 2008




09:00- Banho

09:30- Pequeno Almoço

09:45- Leitura dos jornais diários

10:45- Consultar o email

11:15- Supermercado

12:05- Preparar o almoço

13:00- Almoçar

13:45- Lavar a loiça

14:05- Sesta

14:30- Vestir o fato

14:40 - Colocar a meia

15:00- ASSALTAR UMA DEPENDÊNCIA BANCÁRIA

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23:30 - Ver as notícias

Actualidade

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Baleia Piloto

Açores-Ilha Terceira
Globicephala macrorynchus
Size:
Maximum length: 5.5 m for females and 6.1 m for males; Calves: 1.4 mMaximum weight: 3.6 tonnes
Features:
robust thick bulbous head short sickle-shaped flippers large broad-based, falcate dorsal fin rounded at the top 7-9 conical teeth on each side of upper and lower jaws colour: black, except for a light anchor-shaped patch on the chest extending to the anus; sometimes a grey saddle is located behind the dorsal fin
Fonte:http://www.aquatic.uoguelph.ca/mammals/whales/accounts/shortfin.htm

bANKSY


mORDILLO


rOBERT cAPA - phOTOS

Soviet soldiers being photographed, Berlin, 1945.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Assim por acaso...

(algures em Pequim)

Qualquer semelhança é pura coincidência

Isso não interessa nada II


Sinto-me bem mais aliviada desde que sua excelência Mário Soares se pronunciou acerca da intervenção do Presidente da República na passada quinta-feira.
Eis alguns pontos que retiveram a minha atenção:

1-De acordo com Mário Soares o momento escolhido por Cavaco Silva foi inoportuno pois os portugueses estavam a preparar-se para ir de férias e tal como refere ainda não estariam disponíveis para pensar nos problemas que assolam o país, sendo o regresso de férias, o momento escolhido, para aí sim, debruçarem-se sobre tão graves questões. Pessoalmente tenho sérias dúvidas quanto à preocupação dos portugueses, em férias ou não, mas isso é apenas uma simples opinião.
2-Citando Mário Soares: A questão que o Presidente levantou é de natureza político-constitucional e, na fase em que se encontra, cabe ao Parlamento agora pronunciar-se e não aos portugueses em geral. É por isso que vivemos em democracia representativa e num Estado de direito. A minha formação académica permite-me discordar das palavras de sua excelência, pois o facto de vivermos numa Democracia Representativa e num Estado de Direito, não implica a alienação, bem pelo contrário, dos cidadãos portugueses..apesar de ser essa a prática comum. Assim parece-me de louvar o facto de Cavaco Silva ter exercido os poderes que a Constituição da República Portuguesa legitimamente lhe confere, por forma a alertar os conscientes portugueses (note-se o tom irónico) para a ingerência nos princípios fundamentais consagrados na constituição da República Portuguesa. De facto isso não interessa nada pois, tal como escreve Mário Soares, os portugueses comuns estão preocupados - talvez mesmo angustiados - com outras questões, bem mais importantes, para eles, sejam continentais ou insulares: o custo de vida, a subir de forma exponencial; a crise energética e os seus efeitos nas bolsas de todos nós e nas empresas; a crise financeira, que afecta directamente todos os que têm acções na bolsa e, indirectamente, os que as não têm(...), pois claro!
3- Refere ainda que estando o processo legislativo na esfera de competências da Assembleia da República, caberia ao Presidente pronunciar-se quando lhe coubesse homologar ou não o estatuto. Volto a questionar-me se aquelas coisas que nos incutem desde pequenos sobre a prevenção fará algum sentido?..Talvez não.
4-Outro ponto que me faz confusão é o facto de o ex-presidente afirmar:(...) Daí a frustração que se seguiu à comunicação do Presidente, que a maioria não terá sequer compreendido. Acho que devemos clarificar algumas ideias, se os portugueses comuns estão preocupados com tão graves assuntos nacionais e internacionais, como poderão não ter por ventura percebido o conteúdo e o alcance da intervenção do Presidente da República? Tenho para mim que pudessem estar distraídos a contar os patinhos de borracha que iriam levar para o Algarve.

No I Fórum Açoriano Franklin D. Roosevelt no passado mês de Julho, onde tive a honra de estar presente, Mário Soares advertiu o jornalista Pedro Bicudo para o facto de não o tratar por presidente. O jornalista justificou-se dizendo que o tratava assim de acordo com o lema americano, uma vez presidente, sempre presidente (ou algo do género). Mário Soares respondeu em tom arrogante, que não nos encontravamos nos EUA. Devo confessar que concordo com o facto de não ser tratado por Presidente. Mas quem não quer ser lobo...

P.S- Sou uma portuguesa comum e preocupo-me com a separação de poderes :)

domingo, 3 de agosto de 2008

Isso não interessa nada




-"Diz que em Portugal a separação de poderes não é importante, consideram até maçador!"

-"Ambrósio! Siga para Portugal!"