domingo, 29 de novembro de 2009

Neste Natal tiramos o Pai Natal e substituímos pelo Menino Jesus


Hoje começa o advento, a preparação para a Sua chegada. Por isso, aproveito esta data para falar de uma campanha de Natal.
Nesta época vemos em centenas de casa e lojas, os efeitos de Natal, os Pai Natal a subir varandas e as renas nas portas.
Mas afinal porquê que existe o Natal? de Quem nós esperamos? de Quem é o Natal? Na nossa cultura, ocidental tornamos-nos extremamente esquecidos, das coisas extremamente importantes e agora que é moda somos todos politicamente correctos e em nome de uma "tolerância" nós auto censuramos a imagem do Menino. Para o ocidente, é mais fácil falar do Pai Natal simpático e vermelho por causa da coca-cola, é mais fácil falar nos presentes, no receber, no comer. O resto dá muito trabalho, mas é o que dá muito trabalho, o que é politicamente incorrecto, o verdadeiro Natal.
Numa óptima iniciativa, o estandarte Natal vai ajudar-nos a lembrarmos que o Natal é o nascimento do nosso Deus, no nosso Deus Menino.
+ info aqui: http://www.estandartesdenatal.org/
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Fica aqui a Carta do padre Hugo Santos, capelão da UCP:

CARTA PARA OS ESTANDARTES DE NATAL
“Anuncio-vos hoje uma grande alegria que é para toda a gente!” (S.Lucas 2.10)
Esta notícia, diz-nos o Evangelho de S. Lucas, foi dada pelos anjos aos pastores no dia em que Jesus nasceu em Belém. Nenhum daqueles homens poderia suspeitar que naquela noite, no meio dos afazeres dos seus trabalhos, haviam de levantar os olhos ao céu para encontrarem Aquele que lhes era anunciado: “um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.” Ficaram os pastores cheios de alegria e voltaram para o seu ganha-pão com uma esperança renovada que não deixaram de comunicar.
Dois mil anos depois, o convite para levantar os olhos e contemplar o Deus Menino continua, nos dias de hoje, a ser dirigido a todos os homens e mulheres. Esta iniciativa dos Estandartes de Natal procura aproximar o Menino do presépio daqueles que, com um simples levantar de olhos, se cruzarem com Ele nas varandas e janelas das nossas casas.
Nestes dias que nos encaminham para o Natal, as nossas famílias cristãs retomam o sentido verdadeiro desta quadra festiva: que o nascimento de Jesus e a sua presença no meio dos homens é a causa da nossa alegria. Por isso, a pensar em amigos e para amigos, surgiu esta ideia de partilhar com todos os que passarem diante das nossas casas que a razão da nossa esperança está nAquela vida acabada de nascer.
Uma vida nova vem sempre acompanhada duma expectativa marcada por um sinal de esperança. Este foi o conteúdo da mensagem dos anjos: que em qualquer realidade familiar ou profissional, quando Jesus se torna presente, tudo ganha um sentido que até então parecia desconhecido. Com os Estandartes de Natal apenas continuamos o anúncio, feito nestes moldes originais, de proclamar às gentes da nossa terra que nestas famílias a esperança e a razão da alegria já lhes entraram pela casa adentro, reveladas na pequenez de uma Vida.
Nunca um rosto e o sorriso de um menino acabado de nascer passam despercebidos a quem quer que seja. Por isso, nada melhor que mostrá-Lo a todos os que passam nas correrias deste tempo nas ruas onde moramos... Que alguns olhos parem quando fixarem os olhos pequeninos daquele Deus Menino. E que, quando no regresso à pressa de se chegar para onde se ia, aqueles primeiros olhos baixarem, permaneça o olhar do Menino que acalma e tranquiliza todo o coração.
Com os estandartes colocados em cada casa chegou o tempo de anunciar que esta alegria é para toda a gente...
Um Santo Natal!
Pe. Hugo Santos
(Capelão da Universidade Católica Portuguesa)

sábado, 28 de novembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A aguardar ansiosamente...


...isto.

Ahmadinejad está de visita à Ámérica do Sul


"Então, como vai a história do urânio para o Irão? Para a bomba atómica..."
Peguntou o Presidente venezuelano às gragalhadas, a Rodolfo Sanz, ministro das Minas, que acabara de entrar no Governo. Esta estava a ser transmitida em directo na TV.
(Courrier internacional, by Time, New York)

The Muppets sãos os Queen

No dia 24 de Novembro de 1991 Freddie Mercury, morreu com 45 anos. Os Marretas fizeram uma homenagem.

domingo, 22 de novembro de 2009

Vamos comprar "O Sol" e "O Publico"


O Governo tirou a publicidade financeira das empresas publicas, que só são os maiores investidores de publicitários. Uma forma baixa de acabar com a comunicação social incomoda? Onde para aquela cena chamada: Liberdade de expressão?
Também em algumas secretarias, em ministérios e emrepartições, deixaram de comprar o diário "O Publico".
Isto começam a ser coisas concretas e precisas, "O Publico" a partir do momento que falou da licenciatura e "O Sol" a partir do momento do caso FreePort.
Quando alguma coisa incómoda o Primeiro Ministro, deve haver um telefonema, para alguns directores.

Luís Figo o amigo


Nas nossas aulas de "Economia Política" João César das Neves, costuma dizer que as coisas que nos dão mais prazer na vida são as mais caras, tipo um beijo, um amigo, uma mão dada etc...
Mas quando o Professor diz-nos isto, assumimos de principio que os custos não são contabilizados em termos financeiros.
Agora vejo que há expecções. Luís figo, o jogador mesmo estando fora dos revaldos consegue ainda contabilizar-se.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A melhor e mais pertinente pergunta feita pelo BE ou pelo Dr. Francisco Louça:


Quando os poderes se misturam


Por via do 31 da armada, uma selecção do conhecido artigo, do famoso, penalista e professor universitário, Costa Andrade:
Uma escuta, autorizada por um juiz de instrução no respeito dos pressupostos materiais e procedimentais prescritos na lei, é, em definitivo e para todos os efeitos, uma escuta válida. Não há no céu - no céu talvez haja! - nem na terra, qualquer possibilidade jurídica de a converter em escuta inválida ou nula”.
E o reputado penalista prossegue: “Uma vez recebidas as certidões ou cópias, falece àquelas superiores autoridades judiciárias, e nomeadamente ao presidente do STJ, legitimidade e competência para questionar a validade de escutas que foram validamente concebidas. Um domínio que não é mínimamente posto em causa pelas vicissitudes que, em Lisboa, venham a ocorrer ao nível de processos, instaurados ou não, aos titulares de soberania. Não se imagina - horrible dictum - ver as autoridades superiores da organização judiciária a decretar a destruição de meios de prova que podem ser essenciais para a descoberta da verdade. Pior ainda se a destruição tiver tambem o efeito perverso de privar a defesa de decisivos meios de defesa. Não podem decretar retrospectivamente a sua nulidade. O que lhes cabe é tão-só sindicar se elas sustentam ou reforçam a consistência da suspeita de um eventual crime do catálogo imputável a um titular de órgão de soberania. O que não podem é decretar a nulidade das escutas: porque nem as escutas são nulas, nem eles são taumaturgos. O que, no limite e em definitivo, não podem é tomar decisões (sobre as escutas) que projectem os seus efeitos sobre o processo originário, sediado, por hipótese, em Posárgada, e sobre o qual não detêm competência”

[ainda] sobre a queda do Muro de Berlim


Durante os festejos dos 20 anos da queda do Muro de Berlim, o PCP veio muitas vezes falar do tema, e no Jornal Avante intitulava as "pseudo" cerimonias, ou como se aproveitou esta época para fazer uma campanha anti-comunista. Mas eu também digo que durante as cerimonas dos 60 anos do fim da II Guerra Mundial, ainda bem que se aproveitou para fazer uma campanha anti-nazismo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sucedeu que...



...que foi hoje apresentado,em todo o mundo, o Relatório anual do Fundo das Nações Unidas para a População. Em Portugal a apresentação teve lugar no Salão Nobre do Palácio das Necessidades (MNE).


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Só porque me APETECE!





Sucedeu que...




... não há nada de novo neste país de brandos costumes. Saibam porquê, aqui!


Referendo do "casamento" de pessoas do mesmo sexo


Para mim, como podem já ter reparado, o casamento é uma coisa séria, a sua estrutura é essencial para manter a sociedade. Na verdade ela é mais que essencial, porque o casamento é o núcleo da própria sociedade.
A questão é que muitos advogam que o casamento homossexual não pode ser referendado porque é fracturante e por incrível que pareça, deixar questões fracturantes serem discutidas, debatidas pelo povo é sinonimo de autoritarismo. Sim, um dos instrumentos mais importantes da democracia, o referende, é totalitário.
Mas esse mesmo grupo que advogam a ideia acima transcrita, não hesitou nem um segundo a referendar a questão mais fracturante de todas, a da vida no dia 11 de Fevereiro de 2007, com o referendo do Aborto, ou politicamente correcto interrupção voluntária da gravidez.
Tal como o referendo ao Tratado de Lisboa, o PS vai fazer um dos seus malabarismo para fugir da nossa opinião, porque é fracturante.

Prós e Contra


Quando vi no programa Prós e Contra o meu antigo prof. Jorge bacelar Gouveia, digo que acho que a sua estadia pela Assembleia da Republica está-lhe a fazer muito bem.

Lá fui defender o referendo

O programa aqui

domingo, 15 de novembro de 2009

Frases eternas (II)


"Porque é que queres excluir da tua vida todo o desconforto, miséria, ou depressão, porque ao fim e ao cabo não sabes qual o trabalho que estas condições estão a fazer dentro de ti?"

Dá que pensar

Imagem retirada de aqui

Pense nisto...


"As más leis são a pior espécie de tirania " Edmund Burke

Estado da Justiça em Portugal:

Maçã podre.

Contradição


Agora pergunto, se não existe problema algum, se não é disfuncional, se é perfeitamente normal e haverá uma lei a defender porquê que os casais gays não podem adoptar crianças? Porquê que o Ministro Socialista Santos Silva diz, nesta entrevista, que o Estado deve zelar pelos direitos das crianças?
Será porque é disfuncional, porque não é normal e sendo assim não pode haver uma codificação que legalize?
Afinal as coisas não são tão lineares como nos querem mostrar que são.

sábado, 14 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A propósito de muros


Ich bin ein Tuga por José de Pina


"Desde o início da humanidade, os muros foram sempre um símbolo de propriedade privada, logo de liberdade, e por consequência da democracia. E é por isso, com espanto, que vejo capitalistas a comemorarem a queda de um muro e comunistas a defendê-lo. A política é mesmo complicada; depois não se queixem de que o povo não se interessa por ela.

No nosso país os muros das propriedades são sagrados, são a prova de uma vida de sacrifício e de empreendedorismo. Quem tem um muro é porque, de uma maneira ou de outra, teve sucesso na vida. Podemos afirmar que no nosso país as querelas entre vizinhos por causa dos muros das propriedades já mataram, à sacholada, mais pessoas que o tão criticado Muro de Berlim. No entanto, uma obra como o Muro de Berlim não seria possível em Portugal. A construção ia atrasar-se de tal maneira que toda a gente já teria fugido para o outro lado quando o Muro de Berlim português estivesse acabado. O custo final do muro iria derrapar mais de 100% relativamente ao orçamento inicial e ainda antes de se começar a construir já o orçamento teria derrapado 50% ou mais! E isto se J. Sá Fernandes não resolvesse embargar a construção do muro, invocando questões de segurança, de volumetria ou de santanismo. Finalmente, a maior diferença entre os muros português e alemão é que o nosso cairia muito mais cedo, logo às primeiras chuvadas de Inverno; haveria deslocamentos de terras, infiltrações e em poucos anos cairia de podre, que é como cai tudo em Portugal."



E a Revolução continua


É preciso ter coragem para destruir muros.

Rua Sesamo faz 40 anos

Ficou na memoria, sem duvida!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Piada tonta..

Home/Perfil/Mensagens/Telefonemas/Amigos








www.faceoculta.com



Estão todos lá!!



Eu sou intolerante!!






Aqui fica um texto bastante elucidativo do professor Germano Marques da Silva:

Queda do Muro de Berlim: 20 anos depois viva a revolução de 1989

Como é que ainda existe comunistas na Europa depois de 1989? Esta é a pergunta existencialista que mais me angustia.

Queda do Muro de Berlim: 20 anos depois viva a revolução de 1989

Obrigada

Queda do Muro de Berlim: 20 anos depois viva a revolução de 1989

Obrigada

Queda do Muro de Berlim: 20 anos depois viva a revolução de 1989

Obrigada

Queda do Muro de Berlim: 20 anos depois viva a revolução de 1989


Há 20 anos atrás, por mais incrível que pareça à 20 anos, quando eu tinha 3 anos, existia uma Europa sem Liberdade, uma Europa autoritária, uma Europa infeliz, por detrás de um muro, escondida sobre os grafittis e o arame farpado. A chamada cortina de ferro. Fazendo crer que a utopia tinha sido um sucesso. Mas o medo de demonstrar o grande fracasso foi tal que se afugentou toda a oposição, toda a liberdade, toda a criatividade humana. Sair para o outro lado é que não, afinal porquê trocar a ditadura do proletariadoa pela lata de Coca-cola ?
É verdade, o muro de Berlim foi à tão pouco tempo.
A sua queda foi um grande momento histórico, foi uma lufada de ar fresco, como diria o Papa João Paulo II : "Agora sim, a Europa respira com dois pulmões". Foi um dos maiores e melhores momentos da História da Europa.
Assim sim,hasta la revolucion siempre.
Revolução esta que neste dia devia-nos inspirar, revolução de coragem, de orações, de artistas, revolução de escritores e jornalistas, de homens e mulheres, revolução da alma e da liberdade.
Foram 130 pessoas que morreram só a tentar passar o muro.
Agora, 20 anos depois, é tempo de destruir outros muros que guardam na cabeça de muita gente ideologias opressivas e mortíferas disfarçadas de igualdade e tolerância.
E para a queda desses muros, nada melhor que o exemplo da Historia e da verdadeira Verdade.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Queda do Muro de Berlim: 20 anos depois viva a revolução de 1989


Para festejar foi comida italiana e cerveja polaca, com um brinde à Liberdade Religiosa e um chocolate branco no fim.

Sucedeu que...





...teve ínico em Doha, no Qatar, a 3ª conferência dos Estados signatários da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção. A conferência realizar-se-á de 9 a 13 de Novembro e tem como principal objectivo a aprovação de um mecanismo de fiscalização que assegure a aplicação efectiva da Convenção. Deixo-vos aqui um excerto do discurso de António Maria Costa, director executivo da UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime), proferido na abertura da conferência:



"(...)A review mechanism: not a deal too far


The other legacy of this meeting should be agreement on the implementation review mechanism. At the moment, corruption is in the eye of the beholder, based on perception. We have no way of knowing how effective the Convention is, how successful countries have been (or not) in their efforts. Without a yardstick to measure progress, there can be no targeted technical assistance.

Many governments (a dozen in the past few months) have come to power promising to fight corruption. Unfortunately, the world-over good campaign intentions are easily betrayed. Political determination may exist at the highest level while, (at the other extreme) anti-corruption officials may be trying hard. But change is often blocked by a layer of power brokers, right in the middle of national bureaucracies, who protect their (frequently illicit) interests. The monitoring mechanism will break this resistance, and help those who are genuinely trying.


I therefore urge you, as called for in the Convention, to agree – before Friday – on a review mechanism that is above all transparent, non-intrusive, inclusive and fair. It must be a technical inter-governmental review, not a game of name and shame, so that states must measure progress against themselves, not against each other.


Since Bali, test pilots have successfully shown that such a mechanism can be realistic. I urge you to overcome remaining (minor) differences and move from the pilot run to cruising speed. (...)"



Podem consultar o discurso completo aqui.