segunda-feira, 19 de março de 2012

Laetare

“Como se sabe – diz Paulo VI –, existem diversos graus de «felicidade». A sua expressão mais elevada é a alegria ou «felicidade» no sentido estrito da palavra, quando o homem, no nível das suas faculdades superiores, encontra a sua satisfação na posse de um bem conhecido e amado [...]. Com muito mais razão chega ele a conhecer a alegria e a felicidade espiritual quando o seu espírito entra na posse de Deus, conhecido e amado como bem supremo e imutável”. E o Papa continua: “A sociedade técnica conseguiu multiplicar as ocasiões de prazer, mas é-lhe muito difícil engendrar a alegria, pois a alegria provém de outra fonte: é espiritual. Muitas vezes, não faltam, com efeito, o dinheiro, o conforto, a higiene e a segurança material; apesar disso, o tédio, o mau humor e a tristeza continuam infelizmente a ser a sorte de muitos”. (Paulo VI, Exort. Apost.Gaudete in Domino, 9-V-1975)

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