Jacques-Louis David
David pintou como um memorial propagandístico: a caixa de madeira com a inscrição de madeira torna-se uma lápide tumular e a banheira num caixão. Marat era um camarada jacobino de David, pertenciam à ala mais radical da revolução francesa. Durante o banho anotava os seus últimos pensamentos para o bem do povo. David retratou ainda com o bilhete enganador do seu assassino a pedir uma audiência; no chão pode-se observar a arma do crime; na caixa de madeira encontra-se uma carta de um filantropo anónimo.
Marat sofria de uma doença de pele cujos ardores somente se aliviavam com prolongados banhos de imersão, razão pela qual não recebia visitas com muita frequência. Charlotte Corday uma militante do partido moderado, consegue ser recebida por Marat, com o pretexto de ser uma informante, obteve assim, a oportunidade de assassiná-lo.