domingo, 31 de janeiro de 2010
Missões 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Vai Suceder... :)*
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O Fim da Política
"Quando a época glaciar estava a chegar ao fim, os Neandertais pensavam provavelmente que aqueles verões quentes europeus eram apenas uma excepção. Afinal, sempre os glaciares tinham sido presença constante na Europa. Não são Neandertais que hoje olham para as novidades que talvez venham a caracterizar o futuro, mas podem estar a cometer o mesmo erro de tomar o que é uma nova tendência por mera excepção.
Eis o mito contemporâneo: a liberdade e a democracia, tal como são concebidos na Europa e nos Estados Unidos, são direitos fundamentais, e a vida humana não pode florescer adequadamente sem eles. E eis o que os intelectuais Neandertais considerariam meras excepções: Singapura, China, Rússia, Emiratos Árabes Unidos, Índia… e até o Reino Unido e os EUA. Em todos estes casos, a liberdade e a democracia têm sido reconfiguradas e fortemente restringidas, em nome da produção da riqueza, nos primeiros casos, e da segurança, nos dois últimos. E os povos desses países não se queixam. Alguns intelectuais desses países queixam-se, mas não a generalidade das pessoas.
Pensar que a liberdade e os processos democráticos são fins em si é talvez a grande ilusão contemporânea, ilusão que bate na parede inamovível da mentalidade pragmática e sem ideologias da generalidade da população dos países hoje mais ricos. A generalidade da população destes países não participa no processo democrático — nem fazem uma coisa tão simples como votar, quanto mais associar-se aos partidos políticos ou fazer novos partidos políticos, ou participar nas instituições públicas apartidárias. A generalidade da população destes países não quer saber da política.
“Não dizemos que um homem que não revela interesse pela política é um homem que nada tem a ver com a vida alheia; dizemos que nada tem a ver com a vida,” escreveu Tucídides — e poderá com estas palavras ter sintetizado a grande ilusão humana que agora está a ser refutada pela história, a ilusão de que todo o ser humano adequadamente formado tem interesse na vida pública. Afinal, “vida privada” até quer originalmente dizer vida de privação, privada de algo importante. A ideia iluminista era que as populações europeias só não se interessavam pela política porque estavam brutalizadas pela ignorância e pela pobreza; dadas boas condições de vida e instrução, toda a gente seria, se não um Aristóteles, pelo menos um parlamentar em potência.
A ideia veio a morrer de morte natural, mas o cadáver caminha. A participação na vida pública não aumentou na Europa, apesar de as pessoas terem agora a riqueza, o tempo e a instrução para o fazer. Não o fazem, porque não estão interessadas em fazê-lo. Preferem ver cinema ou futebol ou televisão, fazer compras, passar férias e fins-de-semana na praia — enfim, mil coisas, mas não perder tempo com a vida pública. O cadáver caminha ainda porque não se pára de ouvir falar na importância da participação na vida pública, a que se chama cidadania. Impõe-se isso como valor nas escolas e na televisão. E não funciona. Nada muda. O acto mais simples de cidadania é votar, mas nem isso a generalidade das pessoas fazem na Europa ou nos EUA.
Mas fazem-no em regimes populistas, manifestando-se aos milhares nas ruas de Hugo Chávez. Fazem-no pela mesma razão que o faziam na Europa das convulsões sociais, a Europa da pobreza e da multidão de ignorantes: porque viam na política uma luz, uma esperança, para uma vida melhor. Agora que têm uma vida melhor, a política, a vida pública, perdeu o interesse. (...)"
Por Disidério Murcho
Via Polarzinho Azul
Boas Ideias!
E por falar em complicações
Este Portas até tem razão.....
"Durante as negociações para o Orçamento do Estado, o PSD apoiou o aumento zero para a função pública, atendendo ao estado do défice, mas o CDS propôs uma alternativa: um aumento real dos salários mais pequenos da função pública (abaixo de 800 euros) e, para compensar, um corte nos vencimentos dos políticos como o Presidente da República, o primeiro- -ministro, os membros do governo e os deputados - e também dos gestores públicos. O governo não deu resposta, por enquanto, à proposta dos centristas."
Pronto já tá
As melhores cenas de sempre
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Por falar em casamentos...
Bem a propósito
Caros leitores,
Com o quê que você limpa o rabo?
"Há dinheiro público gasto mal a mais. Não me atrevo a dizer que há muito dinheiro público gasto ilegalmente, mas já me atrevo a dizer que há bastante dinheiro público gasto sem respeito pelos princípios da boa gestão financeira".
A frase do dia no jornal Publico e é de Carlos Moreno, Juiz jubilado do Tribunal de Contas, Jornal de Negócios, 22-01-2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
Porque hoje é domingo
Durmam bem
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Portugal terá de abandonar o euro se mantiver fraquezas
Sucedeu que...
"Os portugueses têm de perceber que Auto-regulação não significa mudar de carro com regularidade!" - Membro do ACT
"Não há Estado em Portugal mas há homens de Estado" - António José Seguro
"A maior ou menor intervenção estatal na economia é uma escolha ideológica. Aquilo que devemos discutir e exigir é que essa intervenção seja eficaz, eficiente e prestigiada." - Mira Amaral
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
São 4h28 e eu estou a estudar acerca da I Republica e a Lei da Separação do Estado e das Igrejas, Diário do Governo, nº92
E esta é a musica perfeita para o momento.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Piada parva a propósito do casamento entre pessoas do mesmo sexo!
Todo Teu
Senhor,se necessitas de valentes sob o Teu estandarte, aí estão Clara, Teresa, Domingos, Francisco, Inácio,...aí estão Lourenço e Cecília...
Mas, se por acaso, alguma vez precisares de um preguiçoso e de um medíocre, de um ou outro ignorante, de um orgulhoso, de um cobarde, de um ingrato ou de um impuro, de um homem cujo coração esteve fechado e cujo rosto foi duro... aqui estou eu! Quando te faltarem os outros, a mim sempre me terás!
Ch Péguy
Política à portuguesa
Ça ira!, manifesto da revolução matrimonial portuguesa
A verdade é que as duas heroínas do amor, protomártires do casamento dito homossexual, são um bocado antiquadas, pois a sociedade pós-moderna deste sorridente século XXI conhece mais arrojadas expressões de acasalamento. Por exemplo, essa "cena" de que o casamento é a dois já deu o que tinha a dar e, mesmo que se admita como relíquia de outras eras, não pode ser tida, numa sociedade multicultural e globalizada, como a única modalidade matrimonial reconhecida pela lei civil. Com efeito, por que razão se há-de impor dogmaticamente que o casamento se estabelece sempre entre duas pessoas?! Porque não entre três, por exemplo, que é a conta que Deus fez?!
Se a menina Nádia e a menina Jéssica têm direito a que o seu romântico amor seja juridicamente considerado matrimonial, porque razão o menino Ibrahim, magrebino que joga no Futebol Clube da Reboleira, não pode casar simultaneamente com as suas amadas Sheila e Cynthia? Afinal, onde é que está escrito que o casamento é monogâmico? No Código Civil, é certo, mas não era também nesse vetusto pergaminho que se prescrevia a não menos odiosa exigência da disparidade de sexo, que tanto afligiu as meninas Jéssica e Nádia?!
Se já se admite a união "matrimonial" de duas mulheres ou de dois homens, admita-se também o casamento de vários cônjuges! Se não se aceita apenas o matrimónio monogâmico e heterossexual, reconheça-se então, pela mesma razão, o casamento poligâmico e homossexual! Se se deu às meninas Nádia e Jéssica o direito ao seu recíproco casamento, não se negue ao menino Ibrahim o direito ao seu harém, a bem da liberdade de nós todos, dele e também das suas muito queridas Cynthia e Sheila que, em tempo de crise, estão pelos ajustes de partilhar o mesmo marido.
Diga-se ainda, por último, que a exigência legal de que o matrimónio se estabeleça entre duas pessoas é contrária aos mais elementares direitos dos animais não-humanos. A definição do casamento como união de um homem com uma mulher é tão arcaica quanto o matrimónio para a procriação: o casamento moderno não tem nada que ver com a família ou com a geração, porque foi elevado à sublime condição do mais libérrimo amor. Ora o amor não se afirma apenas entre os humanos, como muito bem sabem quantos estimam os animais mais do que os seus semelhantes que, salvo melhor opinião, não são as ditas bestas.
Assim sendo, espera-se agora que a D. Arlete, que, desde que faleceu o marido e os filhos abalaram para parte incerta, se entregou de alma e coração à sua gata Britney, exija que o Estado português lhe permita institucionalizar esta sua amantíssima relação com o seu bichano, bem mais fiel do que o seu defunto ente querido, e muito mais carinhoso do que a sua ingrata prole. É provável que o zeloso funcionário de turno não queira abençoar esta revolucionária união e que, mais uma vez, os tribunais confirmem a recusa, em nome de um qualquer alfarrábio ultramontano. Mas se a D. Arlete, à imagem e semelhança do amoroso casalinho das meninas Jéssica e Nádia, perseverar no seu revolucionário empenho, é certo e sabido que tem garantida a vitória nos corações de todos os portugueses, sejam eles gatos ou não. E, mesmo que os tribunais não lhe dêem a razão, terá decerto direito ao prime time dos noticiários de todas as televisões e, depois, à bênção nupcial do Governo e do Parlamento. (Nota: todos os nomes são fictícios, menos o da gata, à qual se pede desculpa pela inconfidência).
in jornal Público, 2010.01.18
Gonçalo Portocarrero de Almada
Licenciado em Direito e doutorado em Filosofia. Vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Coisas de marketing
Haiti
A luta
O Casamento
domingo, 17 de janeiro de 2010
Parabéns [atrasados] La Môme
Deixo-te uma homenagem ao som do brilhante Louis Amstrong, com a musica "La vie en rose" ou não fosses a La Môme :)
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Assinalem na Agenda
Conferências Democráticas. Ética Global no séc. XXI: Que valores?
21, 28 de Janeiro e 4 de Fevereiro
Sociedade de Geografia de Lisboa
21h00
Mais informações, aqui
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
Os meus votos de um GRANDE ano 2010
(Célebre concerto de Ano Novo, 2010, no Musikverein, com a Filarmónica de Viena)