quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E tu?


Outro dia estava numa festa/ chá das 5h/ jantar/ ceia e, claro, veio à conversa Deus, o Papa, preservativos e, imaginem, o código canónico.
É mesmo engraçado como a santidade pode terrivelmente incomodar um ateu ou agnóstico, não deixa de ser uma incoerência, porque quem não acredita, deve não acredita mesmo por isso deveria ser indiferente se a outra pessoa quer ou não ser Santa, desde que essa mesma pessoa seja um cumpridor da lei temporal porquê implicar a com a sua luta ascética? Não deveria ser tema da esfera privada? Isto retrata, sobretudo, uma inquietação na nossa sociedade fraquinha.
Somos medianos, até podemos ser bons mas não Santos e o que falta é Santos! O pior é que nós estamos habituados a transportar as nossas limitações pessoais, numa forma de mitiga-las, para todos os outros seres humanos, por isso somos descrentes da santidade. Também não deixa de ser uma boa desculpa, o pensamento de Hobbes, tipo "isto são coisas primitivas[humanas] impossíveis de mudar".
Não queremos o meio, queremos o melhor, o bom, a santidade.
Goethe escreveu: " Não há maior consolação para a mediocridade do que o facto de o génio não ser imortal" O que acontece e que irrita estes ateus ou agnósticos é que os Santos são verdadeiramente imortais.

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