sábado, 31 de dezembro de 2011
Mais um ano! E este foi muito bom (*)
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
A malta que festeja o Natal e ao mesmo tempo quer tirar Deus da sociedade:
É que VALE MESMO A PENA LER:
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A necessidade de Deus (e de Cristo)
Por Henrique Raposo
O ar do tempo acha que é completamente independente do cristianismo. O ar do tempo está errado. Mesmo que não acredite no mistério pascal (como eu o percebo), mesmo que não seja um cristão de fé, o cidadão ali da rua é um cristão cultural, educado numa cultura de direitos que só cresceu na civilização judaico-cristã. Tal como defende Nicholas Wolterstorff, os tais "direitos inalienáveis" (a base ética e constitucional das nossas vidinhas) têm uma raiz bíblica . Por outras palavras, o Direito Natural precisa de uma base religiosa, precisa de uma comunicação com a transcendência divina. Porquê? A resposta não é simples, mas aqui vai: sem uma noção de transcendência, sem algo que nos liberte da prisão do aqui-e-agora, o poder político fica com as portas abertas para limitar os direitos inalienáveis dos indivíduos. Não por acaso, os regimes totalitários do século XX anularam por completo qualquer noção de transcendência, destruíram qualquer noção ética com origem em algo exterior à lei positiva determinada pelo chefão. O fascismo e o comunismo foram tiranias da imanência.
Muitos autores contemporâneos, como Alain Dershowitz, defendem um conceito de Direito Natural secular, sem qualquer apelo a Deus. Mas isso é o mesmo que ser do Benfica e gostar do Pinto da Costa ao mesmo tempo . Um Direito Natural completamente secularizado é uma contradição em termos, porque não tem uma gota de transcendência. Quando dizemos que cada indivíduo tem direitos inalienáveis que nenhum poder terreno pode pôr em causa, quando dizemos que cada pessoa tem direitos inalienáveis que nenhum direito positivo pode rasgar, estamos - na verdade - a dar um salto de fé em direcção a uma concepção de amor ao próximo, um concepção de amor que transcende a imanência da lei, da cultura e do nosso próprio corpo (i.e., Deus).
Portanto, convém perceber que a ideia de direitos inalienáveis não foi inventada de raiz pelo pensamento iluminista do século XVIII ou pelo optimismo científico e individualista do século XIX. Esta ideia já fazia parte do património bíblico. Neste sentido, a tese de Wolterstorff não é descabida: sem esta raiz cristã, a nossa cultura de direitos não teria sido desenvolvida. Os críticos desta tese poderão invocar Kant para a defesa de um Direito Natural absolutamente secular, mas ficarão sempre expostos a um ataque óbvio: Kant cresceu numa cultura cristã e não noutra qualquer; Kant não apareceu no paganismo indiano ou chinês. Não por acaso, Nietzsche dizia que Kant era um cristão manhoso, um cristão que inventou uma teoria secular de direitos apenas para fugir da questão de Deus e da fé.
Moral da história? Durante muito tempo, pensei que Kant chegava para as despesas do Direito Natural. Mas não chega.
Cartazes/Postais para 2012
Já instalei a minha Nikon no meu computador...
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Entrevista ao Padre Rafael do Espírito Santo
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Porque hoje é dia 26
sábado, 24 de dezembro de 2011
Um Santo Natal para todos
domingo, 18 de dezembro de 2011
Coisas que me tem mantido ocupada
É verdade estamos em crise, mas será que por causa da nossa divida pública não vai haver Natal?
Um grupo de amigos juntaram-se e criaram HEart! Que tem o objectivo de tentar fazer uma sociedade mais feliz! (promovemos trabalho voluntariado, apoiamos boas ideias, e tentamos distribuir sorrisos!) isso tudo com o CORAÇÃO e com ARTE (HEart)!
O Natal é muito mais que o subsídio, muito mais do que as prendas, muito mais que o bacalhau ou as viagens...
É AMOR!!!!! CHRISTMAS HEart É UMA CAMPANHA PARA NOS ATREVERMOS A VIVER O NATAL COM O CORAÇÃO!
Já repararam que aquilo de que mais gostamos, aquilo que é mais importante na nossa vida não se compra nem se vende, não custa dinheiro, não está conotado na bolsa de mercados?
...Um abraço à mãe, um beijinho, uma mão dada, uma gargalhada tão forte que até faz doer a barriga, um avô a brincar com o neto, uma excelente conversa entre amigos, um passeio pela baixa, uma iniciativa que faça os outros felizes, uma palavra de carinho inesperada…
...isto custa tempo, custa esforço, custa dedicação…mas é de GRAÇA!
Por isso a crise não é razão para ter um Natal mais pobre, porque a verdadeira riqueza está para além da queda do valor do Euro!
A crise é uma oportunidade de fazermos a diferença neste Natal, de termos um Natal mais humano, de termos mais tempo para a família, menos brinquedos… mas mais CORAÇÃO!
Assim vamos andar pela internet, no facebook (http://pt-pt.facebook.com/people/HEart-Cultura-E-Voluntariado/100003260134959) e no nosso (blog: http://natal-no-coracao.blogspot.com/) a apresentar postais de Natal com frases, imagens, incentivos para fazermos deste Natal, um Natal diferente!
Ajuda-nos nesta campanha, usa os nossos postais para desejar Boas Festas ou para despertar nos teus amigos um coração maior! NÃO CUSTA NADA É DE GRAÇA!
Obrigada e VIVE O NATAL COM O CORAÇÃO!
Beijinhos
Dita e Joana Nestor
HEart
O NOSSO MAIL: oteucoracao@gmail.com
O NOSSO BLOG: http://natal-no-coracao.blogspot.com/
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Quer saber mais sobre a vida da Nossa Senhora?
A arte de amar a Deus
PORQUÊ QUE A COMUNICAÇÃO SOCIAL NÃO FALA DISTO?: La JMJ deja 354 millones de beneficios en España
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Eu sempre disse para temos cuidado com os progressistas
Tratado sobre o Opus Dei
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Mas, antes de tudo, vão deitar-vos as mãos e perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e metendo-vos nas prisões; hão-de conduzir-vos perante reis e governadores, por causa do meu nome. Assim, tereis ocasião de dar testemunho. Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa, porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários. Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Hão-de causar a morte a alguns de vós e sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça. Pela vossa constância é que sereis salvos.»
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Cáritas: Um gesto pela paz
Em tempo de crise e com um exponencial aumento da procura de ajuda por parte de muitas famílias, a Cáritas Portuguesa lança a nona edição da operação 10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz 2011, o projeto de angariação de fundos que visa apoiar os cidadãos mais desfavorecidos, através da venda de velas pelo preço simbólico de 1€.
Este projeto especial de Natal foi hoje apresentado em Lisboa, num evento que deu a conhecer as linhas gerais da campanha, bem como algumas novidades que prometem impulsionar as vendas durante este período festivo.
Ontem foi o dia de Cristo Rei
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Isto é fácil de resolver, basta não comprar mais
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Ao menos somos bons da bola
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
"Como salvar o SNS?" por Sara Ribeirinho Machado
Dois dos grandes desafios que se colocam ao sistema de saúde em Portugal são a redução do desperdício, sem comprometer a qualidade de serviço, e a redefinição do papel dos hospitais no sistema de saúde, em linha com os desenvolvimentos recentes nos cuidados de saúde primários e nos cuidados continuados integrados.
Ao longo das últimas décadas, a despesa em saúde do país tem crescido sistematicamente, tanto per capita como em percentagem do PIB, sem que tal se traduza em melhorias significativas no estado de saúde geral da população. Por exemplo, de acordo com dados da OCDE, em cinco países com um nível de vida semelhante (Irlanda, República Checa, Israel e Coreia do Sul), Portugal é o que mais gasta em saúde (per capita), mas o segundo pior em mortalidade infantil e o penúltimo em esperança média de vida.
As medidas recentemente anunciadas (aqui e aqui ), num contexto de necessidade imediata de controlo da despesa, visam diminuir os custos e combater o desperdício, configurando alguma mudança de rumo relativamente às políticas dos últimos anos. De facto, as reformas mais recentes no sector da saúde visam melhorar o desempenho do sistema, sendo a contenção de custos um resultado desejado, mas não o principal objectivo ou meio de actuação. Entre estas reformas, incluem-se as parcerias público-privadas (PPPs) para novos hospitais, alterações na estrutura de gestão dos hospitais, mudanças no sector do medicamento, a reorganização dos cuidados de saúde primários e o desenvolvimento da rede de cuidados continuados.
É interessante verificar que melhor saúde significa menor necessidade de utilizar recursos, e que o caminho percorrido até agora pode permitir que daqui a dois, cinco e dez anos, quando os resultados das medidas de austeridade tiverem de ser visíveis, não observemos uma diminuição dramática no nível e qualidade dos cuidados prestados, mas antes uma melhoria na eficiência de utilização dos recursos necessários à prestação de cuidados de saúde, e uma melhoria dos indicadores globais do estado da Saúde dos Portugueses.
É possível identificar três factores fundamentais para a obtenção desse final feliz: (1) terminar a reforma dos cuidados primários e o desenvolvimento da rede de cuidados continuados, reduzindo, assim, a pressão sobre os cuidados hospitalares;(2) estabelecer regras e incentivos adequados aos vários níveis de cuidados; (3) ter particular atenção ao modo como são comunicadas as mudanças que impliquem quebras de acesso (como o encerramento de equipamentos de saúde ).
Os cuidados de saúde primários sofreram alterações profundas, com a implementação das Unidades de Saúde Familiares (USF) e equipas multidisciplinares formadas voluntariamente, com o objectivo de melhorar a prestação de cuidados de saúde à população. Os elementos essenciais desta reforma são a proximidade à população e o sistema de remuneração baseado no desempenho da equipa. Neste caso, como em tantos outros no sector da saúde, o facto de quem paga (o Estado, na maior parte dos casos) não ter controlo sobre a despesa obriga a ajustar os incentivos dados aos prestadores (o médico, hospital, etc), para evitar a perda de controlo nos custos, mantendo ou até melhorando a qualidade do serviço.
A aposta na continuação do desenvolvimento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados vai ao encontro dos objectivos de prestação dos cuidados de saúde de uma forma mais próxima da população, dando uma resposta integrada às suas necessidades, reduzindo ao mesmo tempo a pressão sobre os Hospitais, vocacionados para o tratamento de situações agudas.
Como aconteceu no passado, há um risco permanente de que muitas das reformas não se traduzam em mudança real, e levem a efeitos inesperados, por exemplo no caso dos cuidados continuados. Contudo, é possível prever que a substituição de camas de internamento em Hospitais de cuidados agudos por camas de reabilitação e cuidados paliativos na rede de cuidados continuados integrados ajude ao controlo do aumento da despesa e até contribua para a sua diminuição. Será que a resistência à diminuição do número de camas hospitalares poderá impedir a concretização deste objectivo? Para já, não há uma resposta clara. O mesmo se pode dizer relativamente às reformas nos cuidados de saúde primários. Para a grande maioria das reformas em curso, ainda é cedo para perceber o nível de sucesso alcançado, e mais cedo ainda para as medidas de contenção de despesa agora anunciadas. O desafio é grande, principalmente ao nível da implementação. Mas mais uma vez se confirma que as crises são de facto oportunidades, e o potencial para a melhoria da saúde da população e do desempenho do sistema de saúde ao longo dos próximos anos é real.