O Homem está num aglomerado de coisas. Tudo é coisa ao seu redor, tudo é coisa em sua posse. O consumo é um vício que nos leva à obesidade!
Estamos entretidos no sofá ou na poltrona ou mesmo no carro, desligados do consciente, consumindo comida, informação de todas as espécies, energia, enfim, absorvendo tudo. Adoecendo, engordando, esperando ansiosamente a obesidade, a integração social. O problema não é só a obesidade física, o problema é a obesidade geral! A humanidade está obesa! Não há valor pela comida, estimação pelas coisas que o envolve, não só a nível material mas em tudo! Os valores da amizade e da família, hoje tudo é consumido com desprezo, sem significado próprio! Aqueles que não têm ambos o poder da sensibilidade e familiaridade são os obesos! São aqueles que tudo têm de forma “meaningless”. Todos se queixam que as crianças têm tudo, como se a culpa fosse delas! Os adultos também têm tudo. Há de tudo para todos os bolsos. Somos todos mimados! É a nossa amada crise de valores!
O Homem está demasiado envolvido para captar a essência da vida e a sua beleza!
Já é tudo ordinário, comum, consumido. Aqui estou, tal como o Andy Warol esteve, para dizer que o ordinário também pode ser arte. E, paradoxalmente, o ordinário pode ser extraordinário. O ver com os olhos, sentir as coisas na sua pura forma. Isto agora dirigindo-me aqueles das terras de bruma que tanto tem para sentir, que não precisam da razão para serem felizes, porque a felicidade está à porta de casa, está no verde, na humidade, nas hortênsias, nos animais, na realidade aparente. Essa sim é uma realidade pronta a ser consumida pelos nossos sentidos e no entanto, continua a ser desvalorizada. Deixem-se invadir pela poesia portuguesa, pelos vossos sentidos! Já Fernando Pessoa dizia que o inglês era uma língua material, boa para os negócios e universal, mas o Português é aquela língua poética, capaz de traduzir todos os sentimentos, é a língua do Quinto Império! E, portanto, entra aqui, mais uma vez, a história da crise de valores, não só reflexo de um conflito interior mas de uma sociedade. Portugal, há que ver o valor latente em nós!
Deixem-se de novelas, de obesidade e de tudo o que é desnecessário e entreguem-se à beleza que é o nosso país, a nossa vida, aqueles que nos rodeiam. Procurem o caminho do essencial!
Estamos entretidos no sofá ou na poltrona ou mesmo no carro, desligados do consciente, consumindo comida, informação de todas as espécies, energia, enfim, absorvendo tudo. Adoecendo, engordando, esperando ansiosamente a obesidade, a integração social. O problema não é só a obesidade física, o problema é a obesidade geral! A humanidade está obesa! Não há valor pela comida, estimação pelas coisas que o envolve, não só a nível material mas em tudo! Os valores da amizade e da família, hoje tudo é consumido com desprezo, sem significado próprio! Aqueles que não têm ambos o poder da sensibilidade e familiaridade são os obesos! São aqueles que tudo têm de forma “meaningless”. Todos se queixam que as crianças têm tudo, como se a culpa fosse delas! Os adultos também têm tudo. Há de tudo para todos os bolsos. Somos todos mimados! É a nossa amada crise de valores!
O Homem está demasiado envolvido para captar a essência da vida e a sua beleza!
Já é tudo ordinário, comum, consumido. Aqui estou, tal como o Andy Warol esteve, para dizer que o ordinário também pode ser arte. E, paradoxalmente, o ordinário pode ser extraordinário. O ver com os olhos, sentir as coisas na sua pura forma. Isto agora dirigindo-me aqueles das terras de bruma que tanto tem para sentir, que não precisam da razão para serem felizes, porque a felicidade está à porta de casa, está no verde, na humidade, nas hortênsias, nos animais, na realidade aparente. Essa sim é uma realidade pronta a ser consumida pelos nossos sentidos e no entanto, continua a ser desvalorizada. Deixem-se invadir pela poesia portuguesa, pelos vossos sentidos! Já Fernando Pessoa dizia que o inglês era uma língua material, boa para os negócios e universal, mas o Português é aquela língua poética, capaz de traduzir todos os sentimentos, é a língua do Quinto Império! E, portanto, entra aqui, mais uma vez, a história da crise de valores, não só reflexo de um conflito interior mas de uma sociedade. Portugal, há que ver o valor latente em nós!
Deixem-se de novelas, de obesidade e de tudo o que é desnecessário e entreguem-se à beleza que é o nosso país, a nossa vida, aqueles que nos rodeiam. Procurem o caminho do essencial!
3 comentários:
=) amei açores, tas cada vez mais afinada!
Comentário a humanidade obesa
Warhol foi bem lembrado e F. Pessoa também. E como está bem descrita a vivência sentida do verde das Ilhas!
Boa Milhafre!
wei home, á lugar mais bonito em que se é mais feliz do que nos açores???!!! Aqui ninguem é "obeso"!!!Ai tal disparate!!!!
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