Nunca gostei de Matemática. Quando era pequena desculpava os meus fracos resultados nesta matéria alegando em minha defesa o quão complexo e aborrecido era o mundo dos números. Ora esta desculpa oiço eu agora em relação ao lobo mau que é a política.
- Então o que pensas do panorama político em Portugal?
-"Epah! Não percebo nada disso e também não quero saber, quero-os bem longe de mim. Afinal de contas são todos iguais, não servem para nada."
Ao longo dos anos, e depois de grandes sermões pela minha atitude face aos números, consigo perceber que as minhas desculpas não passavam de uma tentativa frustrada de fugir às minhas responsabilidades enquanto estudante. Pois bem, não consegui. A Matemática está por todo lado e apesar de não gostar lá fiz uns esforços.
Vá lá! Vai ver que não dói nada!
- Então o que pensas do panorama político em Portugal?
-"Epah! Não percebo nada disso e também não quero saber, quero-os bem longe de mim. Afinal de contas são todos iguais, não servem para nada."
Ao longo dos anos, e depois de grandes sermões pela minha atitude face aos números, consigo perceber que as minhas desculpas não passavam de uma tentativa frustrada de fugir às minhas responsabilidades enquanto estudante. Pois bem, não consegui. A Matemática está por todo lado e apesar de não gostar lá fiz uns esforços.
Vá lá! Vai ver que não dói nada!
13 comentários:
não doi nada. nada mesmo. afinal iguais são todos aqueles que já lá estiveram. mesmo que a memória seja curta - muitas vezes apenas na impossibilidade das gerações. de 74 a 76 as coisas foram diferentes. serviço público de saúde, educação, reforma agrária. todos iguais o tanas. iguais apenas na nossa memória alienada, igual a tantas outras formatadas por este sistema. pensem lá.... vão ver que não dói nada.
abreijos
"ya"! e o pib, o fascismo, a conjuntura e o camandro...
que raio de comentário! é nisto que dá fumar salvia antes de ir para os blogs mandar bitaites.
espera lá... não eram os porquinhos que eram maus?
e faltou falar na "fátima do salazar" (nessa altura não havia abortos porque as garinas escorregavam nas escadas)
"kissada"
!!!!! salvia só ponho nos bifes para grelhar...e depois, desculpe desiludir... só tabaquinho que o resto é para gente da sua laia.
foi a (falsa) impressão que deu.
bem sei que, para si, deve ter sido confuso... argumentos fundamentados (também em ideologia, não o nego e tenho orgulho) e frases claras... experimente le-las sem a tal salvia que me indicou...
acha-se detentor da verdade, sucinto e esclarecido.
A sua presunção implícita também dita que é possuidor de argumentos sólidos...
como antes falou em etnocentrismo, uma palavra sua conhecida sem dúvida, o meu "alguém" sugere que reflicta sobre as objectivas que o observam.
Sugiro-lhe também uma só linha de pensamento e menos "enrolanço"
mas não perca essa confiança nem o orgulho.
com alguma certeza e sem querer conotar:
é ou foi "Jóta-S"! Sendo "S" uma referência ao "super-homem" (ou a um político qualquer)
se estou errada, desculpe a ofensa
e como já percebi que não teme o que desconhece, viro-lhe o meu rosto inexistente porque já deve estar cansado (ou então está a gostar)
gosto do debate, sem duvida. agradeço-lhe a gentileza que me proporciona. quanto à «linha de pensamento» peço-lhe desculpa mas não gosto de linhas. prefiro a maieutica, as sínteses e as contra sínteses. e como deve imaginar, é impossível em dois ou três comentários abordar todos os «mundos» que constituem um pensamento, ou o moldam quotidianamente. também não lhe exijo isso, mesmo que o pudesse fazer. estou consciente da impossibilidade que, ainda assim, nos limita o discurso quando o anacrónico e o sincrónico deixam de fazer sentido - a net tem destas coisas.
a presunção não é implícita. é explicita. mas acredite que não se trata do tal narcisismo com que há dias aqui brinquei. não me julgo detentor de verdade absoluta alguma, até porque nem acredito nela. cada qual tem a sua perspectiva, conjuntura e legitimo direito de pensar sob o jugo das duas primeiras. é a certeza deste direito que talvez confunda com presunção. prefiro conotá-la com firmeza.
por vezes o seu discurso transborda numa irritação que não pretendo provocar. vim este blog, discordo de muita coisa, e, livremente, afirmo-o. mas não quero ofender ninguém, e apresento-lhe as mais sinceras desculpas se, alguma vez, as minhas palavras se desviaram da LINHA do que queria apresentar para a beliscar com alguma alfinetada. somos reflexo uns dos outros e, honestamente, nem sempre consegui disfarçar um desdém quando aqui escreveu. se me equivoco, honestamente, peço-lhe que não repare.
cumprimentos
gostei!
sugiro que use menos termos, fazem-no arrogante, caro camarada,
porque a voz é do povo...
mas tente aprofundar essas ideias e vamos embora que se faz tarde
a voz de um ideal não tem classe ou nível especifico de escolarização. embora ao ideal comunista estejam associados os «mais fracos» no jogo económico não quer dizer que, tal como existem de «baixo para cima» não exista a traição de classe de «cima para baixo». chamar-me camarada, depois do que escreveu, não lhe assenta como uma luva, embora a palavra, porque bonita, fique bem no feminino. quanto ao arrogante, somos todos fruto dos estimulos que recebemos. o seu não me deu para chorar.. deu-me para as arrogâncias. fico-me com o defeito. fique v. então com isto...
cumprimentos
estava a dar uso a uma figura de estilo que lhe assenta bem, lamento que não tenha percebido.
nem todos seguimos os mesmos princípios e...
devolvo-lhe o cumprimento, sem arrogâncias
ps:
percebo que não está cansado e confrontando a alternativa privo-o de estímulo
(humm, caso não tenha apanhado, acabou o "debate")
o debate tem de partir, obviamente da vontade de debater argumentos de, pelo menos de duas pessoas. como não «vejo» mais ninguém... cumprimentos. seja feliz. honestamente.
esteve a falar sozinho?
clinicamente falando, existe um distúrbio que se enquadra
(lamento usar da piada fácil)
é verdade. tenho uma voz anónima dentro da minha cabeça à qual escrevo... desculpe. vou tratar-me.
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