sexta-feira, 9 de novembro de 2007

USA + França= "THAT'S WHY WE LOVE AMERICA" N. Sarkozy


Graças a uma colega minha (ela sabe que é ela), tenho andado a acompanhar esta nova relação franco-americana, a França teve sempre um fraquinho pelos EUA, desde a revolução Americana com a simbólica oferta da Estátua da Liberdade, também é notório que todos os presidentes franceses têm uma admiração inicial pela América, mas é uma sentimento mutuo que ao longo do seu executivo vai dissipando, lembram-se das saídas da França da NATO ou de Chirac quando não se alinhou aos EUA na invasão ao Iraque criando um novo eixo (Paris-Berlim-Moscovo) para concorrer com a super-potencia.
Anteontem e ontem deu-se um iniciou de uma nova relação, como disse Nicolas Sarkozy "Une relation passionée" ou George W. Bush "I have a partner in peace".
Vamos lá ver quanto tempo este romance dura..... Isto é como as novelas!!!!

2 comentários:

Anónimo disse...

Quem diria há cinco anos que um presidente francês fosse tão apaixonado pelos Estados Unidos!As relações França-Estados Unidos têm sido uma inconstante desde o final da II Guerra Mundial. Mais recentemente, assistimos a uma ruptura nas relações transatlânticas causadas pela oposição do eixo Paris-Berlim à intervenção no Iraque. Podemos agora ter esperança no renascimento da relação transatlântica, quem sabe desta vez, ainda mais forte! Sarkozy poderá ser a peça do puzzle que faltava para reconstruir esta aliança, embora actualmente afectada, tão importante e benéfica não só para nós europeus, mas também para toda a comunidade internacional e para a paz mundial. A América e a Europa podem contribuir para um mundo melhor se trabalharem em conjunto. Em vez de os políticos europeus se oporem aos Estados Unidos como fazem aqueles que pretendem desestabilizar a ordem mundial, talvez seja altura de reestabelecer a cooperação e a ajuda mútua na resolução dos problemas mundiais. A guerra no Iraque pode ter sido um erro mas na altura ninguém tinha certezas de nada. Qualquer Estado atacado por esquizofrénicos fundamentalistas não consegue ficar indiferente às potenciais ameaças nacionais. Todos comentemos erros. Neste caso foram erros estratégicos pós-conflituais. O maior erro cometido pelos estados unidos foi o de não se ter preocupado logo de início com o futuro do Iraque, isto é, com a sua reconstrução e estabilização, dando apenas importancia à intervenção militar em si. Ainda nos lembramos das imagens de alegria da população iraquiana ao ser libertada pelas tropas da coligação. Talvez melhores decisões tivessem sido tomadas se a América não tivesse sido abandonada pelo eixo franco-alemão nas vésperas da guerra. Talvez se, ao invés, tivesse havido cooperação e consenso, as coisas neste momento estivessem bem melhores. Não nos podemos também esquecer da ajuda prestada pelos EUA à Europa durante a II Guerra Mundial, sem a qual teria sido impossivel a vitória sobre os Nazis. Onde está o sentido de gratidão? Os Europeus não se podem esquecer de como é que se conseguiram levantar das cinzas no pós-guerra. Há quem se esqueça que os EUA nunca nos abandonaram e que, sem eles a Europa não seria o que é hoje. A Europa já abandonou os Estados Unidos, já para não falar da França. Mas não é só por gratidão que não devemos abandonar os Estados Unidos. Trata-se de uma aliança que só traz benefícios para nós e para a paz mundial. Talvez devessemos tentar fazer parte do excepcionalismo que caracteriza a nação americana. Talvez conseguissemos criar um mundo melhor através do combate mais eficaz às ameaças actuais e aos Estados desestabilizadores. Podemos confiar em Sarkozy para tal. Sarkozy como elo forte de ligação entre a Europa e os Estados Unidos, ao lado da senhora Merkel. God bless Sarkozy na sua rélation passionée!!

Anónimo disse...

Não concordo com a questão do Iraque. Eles sabiam q não existia o q alegaram ser o motivo de ataque. Isto já foi mais do q provado. Especialistas q estiveram no Iraque à procura do célebre armamento fizeram relatórios e foram despedidos por terem dado com a língua nos dentes. Outros demitiram-se por se sentirem desautorizados. Infelizmente o povo tem memória curta ...Ninguém se pode dar ao luxo de brincar às guerras sem avaliar as consequências. Os célebres "efeitos colaterais" só servem para enganar quem quer deixar enganar-se. As empresas de armamento e a guerra geram milhões de dólares; a Bolsa sobe, o petróleo é ouro negro e assim se alimentam as grandes potências.
Quantos prepotentes esquizóides estão à frente de governos e os EUA não fazem nada?
É uma das muitas versões da diplomacia a funcionar...